É lógico que eu cometi muito mais que dez erros enquanto tricotava. Mas esses aqui são aqueles erros que cometemos e depois não sabemos explicar porque fazíamos aquilo. Pode ser que você que está querendo desenvolver seu tricô esteja praticando os mesmos erros.
Depois de ler todos eles, me conta quais deles você já fez.
1
Não ter paciência
Sempre que eu ouço a palavra paciência lembro-me daquele filme “Múmia” que uma das personagens principais falava: “Paciência é uma virtude!”. Alguém lembra disso? Mas voltando ao tricô, por muito tempo eu não tive paciência para aprender. Tive uma guerra pessoal com as agulhas e tricô, nos primeiros tempos de aprendizado.
Agora eu vejo que seu eu tivesse um pouco mais de calma e paciência comigo mesmo e isso dificultava meu aprendizado. Depois que me acalmei, que tive mais paciência, foi bem mais fácil fazer o tricô.
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2
Começar muitos projetos ao mesmo tempo (e não terminar nenhum)
Faltou foco em muitos momentos que eu fazia tricô. É muita coisa interessante que existe por aí para tricotarmos. Cheguei a ponto de quase não ter mais cabos para usar nas minhas agulhas. O chato era que, apesar de ter muitas coisas em andamento, quase nunca tinha nada pronto, porque o tempo de execução de uma peça era alongado, já que eu tinha muitas outras peças sendo feitas ao mesmo tempo.
Com o tempo isso foi ficando frustrante, pois eu sentia que não era produtiva. Então, recentemente, eu coloquei como meta ter apenas um projeto por vez. Leia mais sobre isso aqui.
3
Querer fazer mais do que eu poderia fazer
Acredito que sempre devemos nos desafiar. Isso faz parte da vida. Mas às vezes damos um passo maior que a perna. Alguns de meus trabalhos em tricô demoraram mais do que deveriam ter demorado, porque eu resolvi fazer aquilo sem ter a habilidade necessária. Um exemplo foram as minhas duas primeiras blusas, que se tornaram coletes com golas altas, porque eu ainda não tinha todo o conhecimento para encarar um peça grande.
4
Comprar muitos fios em promoção e depois não saber o que fazer com eles
Quem não tiver um estoque de fios em casa que atire a primeira pedra. Eu tenho e tenho a certeza que você também tem. Eu acho que faz parte do nosso processo de conhecimento como tricoteiras, mas muitas vezes nos empolgamos com ofertas de fios e nem sabemos o que vamos fazer com aqui. No fim, só jogamos dinheiro fora. Eu escrevi mais sobre isso aqui no blog.
5
Tecer os pontos torcidos
Vou te contar, se você tece no método continental conduzido, você também provavelmente tece alguns pontos torcidos. E eu demorei para descobrir isso. Para quem utiliza esse método é comum isso acontecer quando fazer cordões de tricô. E o pior, eu descobri sozinha que fazia isso, ninguém nunca me explicou.
6
Não fazer amostra
Quem é minha aluna conhece minha insistência para fazer amostra antes. E eu só digo isso, porque muitas vezes temei em fazer peças sem fazer amostra e me arrependi amargamente. Tive de desmanchar e recomeçar tudo de novo. Então não acredite que fazer amostra é perder tempo. Aqui no blog escrevi uma série de textos sobre amostras. Confere aqui. http://www.flordeiris.com/blog/fa%C3%A7a-amostra-sempre
7
Apenas fazer... sem pensar e nem observar o que está sendo feito
Sempre é bom pegar o tricô e relaxar, deixar a mente descansar e o trabalho fluir. Mas nem toda peça em tricô é assim. Sempre que possível, observe a peça que você está fazendo, note se aquilo que está sendo feito faz sentido. Pode ser que com algumas observações você evite alguns erros maiores na peça.
8
Não seguir a receita e querer inventar
Confesso que faço isso sempre. Mas às vezes exagero nas mudanças e o resultado não sai como o esperado. Por isso, antes de fazer mudanças, planeje o que pode ser feito naquela peça.
9
Parar uma carreira no meio e não saber o que estava fazendo
Esse é o erro que acontece toda semana (para não dizer todo dia). Quando eu pego um trabalho com muitos detalhes procuro sempre terminar a carreira. Mas isso também serve para quem está começando: procure sempre terminar a carreira que está fazendo e não pare no meio.
10
Não anotar o que está fazendo e depois não lembrar como é feito
Confiar demais em nós mesmos e na nossa memória é um dos erros que mais cometemos quando tecemos algo. Como jornalista, tenho costume de anotar muito das coisas que faço, mas acontece de fazer algo com tanta empolgação que as anotações acabam ficando de lado. E quando é preciso replicar a peça já não sabe mais como fez.
Outras informações importantes também podem e devem ser anotadas como espessura da agulha e fio utilizado.
E você, já cometeu algum desses erros? Me conta nos comentários!
Olá Íris, eu lendo seu poste me identifiquei de cara com a maioria dos erros!! Falta de paciência por exemplo, pois comecei tricotar com 13-14 anos e fiz um conjunto de blusa e saia na época ,mas sempre com a professora do lado. Depois com os estudos e trabalho fiquei anos sem tricotar e retomei ano passado. Agora madura tento me controlar. Fazer trabalhos sem terminar no meu caso não é porque eu tinha vários ao mesmo tempo, mas porque eu tentava fazer algo grande que eu não dava conta ainda. Então eram dois erros num só né? Não anotar, não fazer amostra (tinha muita preguiça). Emfim, os erros são quase os mesmos!! Beijos!!
JA COMENTI TODOS, AGORA PODERO MAIS.MAIS AINDA MUDO RECEITAS.
Hahahahhaha Mariely!
Já cometi todos esses erros! Alguns continuo cometendo. hahhaha